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quinta-feira, 14 de março de 2013

Crônica
A crônica é uma forma textual no estilo de narração que tem por base fatos que acontecem em nosso cotidiano. Por este motivo, é uma leitura agradável, pois o leitor interage com os acontecimentos e por muitas vezes se identifica com as ações tomadas pelas personagens.

Você já deve ter lido algumas crônicas, pois estão presentes em jornais, revistas e livros. Além do mais, é uma leitura que nos envolve, uma vez que utiliza a primeira pessoa e aproxima o autor de quem lê. Como se estivessem em uma conversa informal, o cronista tende a dialogar sobre fatos até mesmo íntimos com o leitor.

O texto é curto e de linguagem simples, o que o torna ainda mais próximo de todo tipo de leitor e de praticamente todas as faixas etárias. A sátira, a ironia, o uso da linguagem coloquial demonstrada na fala das personagens, a exposição dos sentimentos e a reflexão sobre o que se passa estão presentes nas crônicas.

Como exposto acima, há vários motivos que levam os leitores a gostar das crônicas, mas e se você fosse escrever uma, o que seria necessário? Vejamos de forma esquematizada as características da crônica:

• Narração curta;
• Descreve fatos da vida cotidiana;
• Pode ter caráter humorístico, crítico, satírico e/ou irônico;
• Possui personagens comuns;
• Segue um tempo cronológico determinado;
• Uso da oralidade na escrita e do coloquialismo na fala das personagens;
• Linguagem simples.

Portanto, se você não gosta ou sente dificuldades de ler, a crônica é uma dica interessante, pois possui todos os requisitos necessários para tornar a leitura um hábito agradável!

Alguns cronistas (veteranos e mais recentes) são: Fernando Sabino, Rubem Braga, Luis Fernando Veríssimo, Carlos Heitor Cony, Carlos Drummond de Andrade, Fernando Ernesto Baggio, Lygia Fagundes Telles, Machado de Assis, Max Gehringer, Moacyr Scliar, Pedro Bial, Arnaldo Jabor, dentre outros.
Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola
Exemplos de uma crônica
O incêndio da boate Kiss e a irresponsabilidade
Em Rio Grande do Sul em Santa Maria, ocorreu o maior terror da história brasileira.
Mais de 230 pessoas morreram na boate.
Este incêndio talvez não teria ocorrido se o próprio dono da boate estivesse estabelecido metas de segurança naquele lugar. Ou talvez se os próprios integrantes da banda obtivessem cuidado e conhecimento do assunto, nós não estaria passando por tanto sofrimento se todos os cuidados estivessem sido tomados.
Jovens que na maioria eram universitário e estudantes, pensaram em se divertir mas infelizmente...
Imaginam as famílias como devem ter reagido por ter perdido pessoas que o tanto amava, parentes e amigos, um sofrimento sem fim.
Mas não devemos colocar todo o peso e culpa no dono, nos integrante em fim, será que os bombeiros não fizeram as fiscalizações desse local? Buscaram corrigir os erros das maiorias das boates no Brasil?
Depois de quando começou a ter as fiscalizações no Brasil? Depois que o pior aconteceu.
Essa irresponsabilidade não é apenas de uma pessoa, são todos os envolvidos neste assunto.
Desse fato ocorrido nos leva a refletir de que devemos ter mais responsabilidade no que fazemos, pois a falta pode gerar em uma tragédia e o pior: tirar sua própria vida
Fábio Junior.

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