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quarta-feira, 5 de junho de 2013

AS LEIS

As normas jurídicas possuem as seguintes características:


Bilateralidade: essa característica tem relação com a própria estrutura da norma, pois, normalmente, a norma é dirigida a duas partes, sendo que uma parte tem o dever jurídico, ou seja, deverá exercer determinada conduta em favor de outra, enquanto que, essa outra, tem o direito subjetivo, ou seja, a norma concede a possibilidade de agir diante da outra parte. Uma parte, então, teria um direito fixado pela norma e a outra uma obrigação, decorrente do direito que foi concedido.
 Generalidade: é a característica relacionada ao fato da norma valer para qualquer um, sem distinção de qualquer natureza, para os indivíduos, também iguais entre si, que se encontram na mesma situação. A norma não foi criada para um ou outro, mas para todos. Essa característica consagra um dos princípios basilares do Direito: igualdade de todos perante a lei.
Abstratividade: a norma não foi criada para regular uma situação concreta ocorrida, mas para regular, de forma abstrata, abrangendo o maior número possível de casos semelhantes, que, normalmente, ocorrem de uma forma. A norma não pode disciplinar situações concretas, mas tão somente formular os modelos de situação, com as características fundamentais, sem mencionar as particularidades de cada situação, pois é impossível ao legislador prevê todas as possibilidades que podem ocorrer nas relações sociais.
Imperatividade: a norma, para ser cumprida e observada por todos, deverá ser imperativa, ou seja, impor aos destinatários a obrigação de obedecer. Não depende da vontade dos indivíduos, pois a norma não é conselho, mas ordem a ser seguida.
Coercibilidade: pode ser explicada como a possibilidade do uso da força para combater aqueles que não observam as normas. Essa força pode se dar mediante coação, que atua na esfera psicológica, desetimulando o indivíduo de descumprir a norma, ou por sanção (penalidade), que é o resultado do efetivo descumprimento. Pode-se dizer que a Ordem Jurídica também estimula o cumprimento da norma, que se dá pelas sanções premiais. Essas sanções seriam a concessão de um benefício ao indivíduo que respeitou determinada norma.

segunda-feira, 3 de junho de 2013


O manifesto - Um gênero que visa ao exercício da cidadania

Comumente nos deparamos com fatos sociais relacionados a um grupo de pessoas que se unem em prol de uma reivindicação pautando-se por finalidades distintas. Melhoria de salários, mais investimentos na saúde, educação e segurança por parte das autoridades políticas, dentre outras. Tal atitude revela que a democracia cada vez mais se torna atuante na vida em sociedade, na qual os cidadãos demonstram estar conscientes de seu verdadeiro papel, cumprindo com seus deveres, mas também exigindo aquilo que lhe é de direito.

Mediante o estudo do manifesto, tido por excelência como um gênero textual, temos por objetivo enfatizar acerca de suas características de natureza linguística, analisando, sobretudo, sua finalidade discursiva. O manifesto situa-se entre os chamados gêneros argumentativos, cujo propósito do emissor é persuadir, convencer o interlocutor por meio de argumentos considerados plausíveis. Didaticamente, devemos concebê-lo como sendo a forma pela qual um grupo, de forma coletiva, expressa seus pensamentos sobre um determinado assunto de ordem social, política, cultural, etc.

A referida modalidade há tempos já se fez recorrente, como bem nos retratam renomados artistas, tais como Oswald de Andrade, autor de o Manifesto Antropófago, Karl Marx e Friedrich Engels, representando o Manifesto Comunista, André Breton, com seu Manifesto Surrealista, dentre tantos outros. Todos envoltos pelo mesmo objetivo: revelar o verdadeiro posicionamento do ser humano diante de um determinado fato, apontando suas opiniões e, de certa forma, interferindo socialmente, podendo quem sabe... até mudar o sentido, o rumo da história da humanidade.

No que concerne à linguagem empregada, esta pode variar conforme o estilo dos manifestantes, o público-alvo e o instrumento de divulgação. Normalmente, quando divulgado em jornais, revistas e/ou até mesmo na Internet, atribui-se o padrão formal da língua. Quanto aos aspectos estruturais, compõe-se dos seguintes elementos:

* Título – Revela de modo sintético a ideia, o pensamento apresentado.

* Corpo do texto – Retrata de modo claro o posicionamento dos autores em questão, acompanhado dos argumentos convincentes que o justificam.

* Local, data e assinatura dos manifestantes.

A título de efetivarmos ainda mais os nossos conhecimentos acerca do gênero em estudo, analisemos o exemplo a seguir:
A paz e ano 2000
O Manifesto 2000 pela paz.

Reconhecendo a minha cota de responsabilidade com o futuro da humanidade, especialmente com as crianças de hoje e as das gerações futuras, eu me comprometo em minha vida diária, na minha família, no meu trabalho, na minha comunidade, no meu país e na minha região – a:

Respeitar a vida e a dignidade de cada pessoa, sem discriminação ou preconceito;

Praticar a não violência ativa, rejeitando a violência sob todas as suas formas: física, sexual, psicológica, econômica e social, em particular contra os grupos mais desprovidos e vulneráveis como as crianças e os adolescentes;

Compartilhar o meu tempo e meus recursos materiais em um espírito de generosidade visando o fim da exclusão, da injustiça e da opressão política e econômica; Defender a liberdade de expressão e a diversidade cultural, dando sempre preferência ao diálogo e a escuta do que ao fanatismo, a difamação e a rejeição do outro;

Promover um comportamento de consumo que seja responsável e práticas de desenvolvimento que respeitem todas as formas de vida e preservem o equilíbrio da natureza no planeta;

Contribuir para o desenvolvimento da minha comunidade, com a ampla participação da mulher e o respeito pelos princípios democráticos, de modo a construir novas formas de solidariedade.

Até mesmo os gêneros, assim como tantos outros elementos do cotidiano, aos poucos, estão se adaptando às necessidades de expressão e ao dinamismo que hoje norteiam a realidade circundante. Diante de tal pressuposto, notamos uma divergência do exemplo exposto em relação ao modelo padrão, haja vista tratar-se de um documento veiculado em meio eletrônico, percebemos que ao invés de o discurso assumir um caráter coletivo, cada pessoa declarou em 1ª pessoa seu compromisso com uma vida melhor, com vistas a promover a paz, justiça, solidariedade, respeito ao meio ambiente, democracia, dentre outros propósitos.


Currículo

O currículo (do latim trajetória de vida), também abreviado para CV ou apenas currículo (por vezes utiliza-se o termo curricula, como forma no plural do termo) é um documento de tipo histórico, que relata a trajetória educacional e/ou acadêmica e as experiências profissionais de uma pessoa, como forma de demonstrar suas habilidades e competências. De um modo geral o curriculum vitae tem como objetivo fornecer o perfil da pessoa para um empregador, podendo também ser usado como instrumento de apoio em situações acadêmicas.
O curriculum vitae é uma síntese de qualificações e aptidões, na qual o candidato a alguma vaga de emprego descreve as experiências profissionais, formação acadêmica, e dados pessoais para contato. Ainda é a forma que muitas empresas usam para preencher vagas de emprego.
A entrega do currículo é apenas a primeira fase da admissão em uma instituição, as fases posteriores compreendem em entrevista e prova de conhecimentos.
Papel social
A utilização e o papel social do CV varia nos diversos países consoante as políticas de empregabilidade e educação. Da mesma maneira o formato pode variar dependendo do contexto. Embora de um modo geral seja um documento apresentado de forma sintetizada, idealmente com uma ou duas páginas,1 em certos casos deve ser mais detalhado.
Atualmente há programas de computador que permitem a criação de um currículo através do preenchimento de formulários. Muitas empresas utilizam-se deste recurso na Internet para catalogar candidatos a empregos.
Uma variante do CV é o portfólio, que tem o mesmo objetivo em linhas gerais, mas presta-se a dar pequenas mostras da habilidades da pessoa, sendo mais utilizado por profissionais das áreas relacionadas com artes ou produção. Este currículo permite a sistematização das experiências significativas ao contexto solicitado.

Exemplo de Currículo 

Mensagem

A mensagem é, no sentido geral, o objeto da comunicação. Dependendo do contexto, o termo pode se aplicar tanto ao conteúdo da informação quanto à sua forma de apresentação.
Na teoria da comunicação, uma mensagem é enviada de um emissor para um receptor. Abaixo há algumas definições comuns:
  • Qualquer pensamento ou idéia expressada brevemente em um linguagem aberta ou secreta (código), preparada numa forma possível de transmissão por qualquer meio de comunicação.
  • Uma quantidade arbitrária de informação cujos início e fim são definidos ou implicados.
  • Informação de registro, uma corrente de dados expressados em uma linguagem aberta ou cifrada (notação) e preparada em um formato especificado para a transmissão pretendida por um sistema de telecomunicações.
Existem diversas formas de um emissor transmitir uma mensagem para o receptor. Porém, para que a transmissão dessa mensagem tenha sucesso, alguns cuidados devem ser adotados. É primordial que o emissor conheça a "bagagem" cultural, ou mesmo a vivência, do seu receptor para que ele possa estudar a linguagem que será utilizada para passar a mensagem. Feito isso, a linguagem do emissor deve ter proximidade com a linguagem do receptor.
Por exemplo, o comunicador de uma emissora de rádio vai direcionar a sua mensagem para um público jovem de 15 a 25 anos e de classe média. Assim, ele deverá usar uma linguagem coloquial e correta, deverá pesquisar e fazer o uso de gírias faladas entre o grupo de amigos desta idade e ter sempre novidades focadas no interesse dos jovens.
Este método possibilita que o emissor esteja sempre próximo, se torne aparentemente "íntimo", e seja interessante para que o seu receptor aceite e entenda a mensagem.
Retirada em: http://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%AAneros_de_textos




Painel

Vivenciamos as mais diversas situações comunicativas, mediante nossa condição de seres eminentemente sociais, cujas finalidades comunicativas também se mostram distintas, a depender dos fatos circunstanciais em que se estabelece a relação entre os interlocutores. Dessa forma, como estamos nos referindo aos gêneros textuais, torna-se passível mencionar que há aqueles de natureza oral, cujos participantes se posicionam frente a um determinado assunto e o discutem segundo alguns aspectos que lhe imprimem total pertinência. 
O seminário representa um caso bastante representativo e, semelhantemente a ele, figura-se o painel. Esse, por sua vez, mostra-se recorrente nos ambientes de sala de aula, sobretudo em se tratando de cursos de graduação e pós-graduação. Assim, por meio de um tema específico, geralmente elegido pelo professor, as turmas se dividem e partem em busca de pesquisas e informações que possam dar sustentabilidade ao assunto posto em discussão. Antes de tudo, tal como ocorre no seminário, tudo precisa ser minuciosamente planejado por todos os componentes, de modo a fazer com que cada membro se ocupe de uma determinada função, cuja proposta é chegar a um consenso, a uma resposta acerca do que se busca.

De ampla recorrência em tais ambientes, destaca-se o chamado painel de exposição, no qual as manifestações se revelam pelo fato de que cada grupo possui um mediador, cujo atributo é ser o coordenador das ações desenvolvidas pela equipe, tais como: determinar o tempo de apresentação de cada componente, bem como elaborar questões a serem discutidas durante a apresentação, mediando a participação dos expectadores. Também da competência desse personagem é apresentar uma síntese das ideias discutidas pelo grupo, estando essas em consonância com as de outros autores, a fim de que a credibilidade, tão necessária quanto importante, seja perfeitamente posta em prática.

Durante as apresentações, geralmente contando com a participação de dois grupos, ambas as equipes se posicionam no sentido de debater os pontos de vista que lhes foram atribuídos, podendo haver pontos que divergem entre si, efetivamente ressaltados e discutidos sob o comando do moderador. Pode também haver convergência entre os posicionamentos firmados pelos membros participantes, cujas conclusões se complementam a partir de perspectivas semelhantes entre si. Concluídas as discussões, é chegado o momento de abrir espaço aos expectadores, com vistas a permitir que façam perguntas – orais ou por escrito – aos painelistas, podendo ou não haver abertura para réplica e tréplica. Como procedimento final das apresentações de cada equipe, entra em cena mais uma vez o mediador, cujo intuito é fazer um resumo das conclusões obtidas e agradecer aos participantes.

Mediante as elucidações ora elencadas, torna-se mister afirmar que o painel, além de solidificar ainda mais o inter-relacionamento entre os participantes, corrobora de forma efetiva para o aprimoramento dos conhecimentos, bem como para o desenvolvimento da capacidade argumentativa e do raciocínio de uma forma geral.

Retirada em:http ://www.portugues.com.br/redacao/painel.html 

 

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Conta

Conta é um tipo de gênero textual que permite informar ao leitor.
Exemplos:
Conta bancária,Conta de água,Conta de luz e etc....