Apólogo
Apólogo
é uma narrativa que busca ilustrar lições de sabedoria ou ética,
através do uso de personalidades de índole diversa, imaginárias ou
reais, com personagens inanimados. Servem como exemplos os clássicos
apólogos de Esopo e de La Fontaine. Serve como texto moralizante não
explicita na narrativa "apólogo".
É
comumente confundido com a fábula, que é focada nas relações que
envolvem coisas e animais (ex: o livro Quem Mexeu no Meu Queijo e A
Revolução dos Bichos), e com a parábola, que se centra nas
histórias somente entre homens e comumente possui cunho religioso
(ex: Parábolas de Jesus).
Há um
apólogo na Bíblia, chamado de Apólogo de João. Encontra-se em
Juízes 9.7-21.
Bem
parecido com a fábula em sua estrutura, o apólogo é um tipo de
narrativa que personifica os seres inanimados, transformando-os em
personagens da história.
Diversos
autores consideram que pode-se considerar o apólogo como uma
parábola que não utiliza apenas, e a título de analogia, um caso
particular a fim de tornar perceptível uma significação geral.
Na
Espanha, durante o século XVII, fizeram escola os apólogos dos
Sonhos (de Los Sueños), de Quevedo, e o Colóquio dos Cachorros
(Coloquio de los perros), de Cervantes.
Características
dos Apólogos
- Geralmente são escritos em prosa
- Narram feitos similares aos da vida real
- O enredo tem grande força imaginativa
- Buscam a perfeição interior, elevados princípios, um ideal nobre, a reflexão transcendente
- Pregam o auto-sacrifício, a renúncia ou a abnegação por uma grande causa
- Encerram conteúdo moralizante ou didático
Definições
retiradas em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Apólogo
Exemplos
de um Apólogo
A
copo e a taça
Certo
dia o copo e a taça estavam conversando, o copo diz:
-Gata
você é muito linda sabia?
A
taça responde:
-Sério?
O
copo:
-Claro
guri você não e bosta de pombo, mas caiu do céu?
A
taça diz:
-
Deve ser por isso que você estar fedendo seu fedor!
(Fábio
Júnior)
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